terça-feira, 10 de abril de 2018

Síntese da semana que se passou 8

Divulgando...


Disputas de narrativas
Apesar d@s companheir@s estarem cansad@s e ou desanimad@s e ou tristes e ou desiludid@s e ou revoltad@s e ou traid@s e ou não sei o que, segue, para reflexão, uma análise e balanço político do histórico e cinzento dia de hoje:

Na disputa de narrativas Lula deu, mais uma vez, uma aula de comunicação e política, a sua estratégia venceu.

Ao decidir ficar no sindicato, rodeado por militantes, conseguiu pautar toda a mídia, mesmo sem dizer uma palavra (ontem), se falasse mudaria o discurso em andamento: o povo protege seu líder).

Agigantou-se perante a mídia internacional que acompanhou as imagens das pessoas protegendo-o.

Evitou aparecer na capa da Veja e das outras revistas que ontem já haviam fechado a edição do final de semana.

Calado e quieto ele obrigou as grandes redes de TV a manterem a cobertura a espera do desfecho que durou toda o dia de hoje.

A cereja do bolo é que o próprio Juiz que o condenou ajudou a construir a narrativa quando não mandou prender, mas pediu que ele se apresentasse espontaneamente.

Inteligentemente ele disse não! Por fim tem a ilegalidade da prisão antes dos embargos que alimenta o enredo da INjustiça.

Com o ato ecumênico e o seu discurso, LULA continuou pautando a mídia e atraindo a atenção de todo o mundo.

No final do dia, mesmo com a revolta de parte da militância, que não aceitava que Lula se entregasse, impedindo a sua saida da Sede do Sindicato, o que complicaria muito a sua situação jurídica, novamente Lula mostrou inteligência e firmeza ao sair a pé do Sindicato rodeado de seguranças, até entrar nos carros do comboio da Polícia Federal.

A estratégia de comunicação do Lula, até agora, foi vencedora também por que conseguiu adiar o prazer de quem queria vê-lo acuado, desmoralizado, preso e algemado.

Agora com a sua entrega a PF, os grandes meios de comunicação tentaram reverter essa imagem. Vão buscar um imagem ou foto da sua prisão para estampar em seus jornais, blogs, revistas, televisões.

A nossa narrativa do golpe vai e deve continuar. A dos golpistas também.

Portanto a disputa continua, mas o impacto negativo que se previa para o desfecho desse trágico dia foi, imensamente menor, com o nosso grande Líder se destacando mais uma vez como o maior e mais importante político deste país e, talvez, do mundo.

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