quarta-feira, 9 de maio de 2018

Marx por Carlos Nelson Coutinho 1


Divulgando...
Boa tarde povo!
4ª dia de Pensamento Inquieto! Continuamos com os textos anunciados na primeira postagem. Os mesmos serão divididos em várias postagens pra facilitar a leitura.
Obs.: Lembrando que temos uma novidade! Se você estiver sem tempo para ler o texto, a partir de agora disponibilizaremos um link para que você possa ouvir o texto sintetizado em MP3 (Haverá alguns sotaques visto que são sintetizadores estrangeiros)! O(s) Link(s) estará(ão) sempre entre o primeiro e o segundo parágrafo do texto postado.
Degustem!


CONTINUANDO...

            Uma concepção de luta de classe está explícita no manifesto como uma guerra civil mais ou menos oculta que explodirá, necessariamente, em uma revolução violenta. E, finalmente, uma concepção de revolução que era entendida como um momento explosivo, algo concentrado num curto lapso de tempo implicando a quebra da máquina estatal e a construção de uma outra máquina estatal. Quer dizer, todo estado é restrito, é coercitivo, portanto é uma ditadura, e, portanto, a alternativa a esse estado de ditadura da burguesia é a ditadura do proletariado. Isso não está no manifesto, mas está em Marx, logo depois, e, seguramente, marcou a obra de Lenin. Essa concepção não esgota a reflexão marxista sobre estado e revolução e, eu diria foi historicamente superada; depois voltarei a falar sobre isso, porque as condições da luta de classe no mundo mudaram radicalmente a partir da segunda metade do século XIX, particularmente do século XX, e como isso alterou o estado capitalista, a sua pureza e, necessariamente, é preciso elaborar uma nova teoria da revolução.


            Veja bem, nas obras de Marx e de Engels existem vários momentos onde eles superam claramente suas reflexões de 1848. Marx chega a falar na possibilidade de uma revolução pacífica em países como a Holanda, a Inglaterra e os Estados Unidos. Engels, no final da vida, chega a elaborar, ou reelaborar, claramente a teoria marxista do Estado, falando que todo Estado é fruto de um contrato entre o príncipe e o povo, e portanto só há violência quando uma parte rompe o contrato. Quer dizer, ele cria toda uma teoria da revolução e justifica a violência apenas como uso defensivo. Diz ele: “Crescemos na democracia”. E se a classe dominante quebrar a regra do jogo temos o direito de usar a violência para contra-atacar a violência das classes dominantes, que é, portanto uma nova ideia do uso da violência no processo revolucionário. Mas não só Marx e Engels superam as suas teorias do Manifesto de 1848, mas certamente existe uma enorme riqueza de reflexões sobre estado e revolução na época em que Lenin fazia a revolução bolchevique que, infelizmente, se perderam para a revolução marxista.
            E refiro-me, claramente, às reflexões de alguém que por ser tachado de revisionista foi excluído do rol das pessoas que deviam ser lidas, como herético. Bernstein, por exemplo. Acho que ele cometeu vários equívocos na sua análise do capitalismo, na época, mas certamente tem contribuições que nenhum marxista pode ignorar. Pensadores como Rosa de Luxemburgo, como os pensadores austro-marxistas, Max Adler, Otto Bauer, enfim, vários pensadores que elaboraram, a partir do marxismo, reflexões sobre o mundo contemporâneo, sobre o Estado, sobre a revolução, certamente diferentes e, eu não hesitaria em dizer, mais ricas e mais abrangentes do que aquelas elaboradas Poe Lenin e pelos bolcheviques.
            O que ocorre com a vitória da revolução bolchevique e com a necessidade de construir o socialismo num só país – de limitar, portanto, a expansividade da revolução à União Soviética? O fato de que essa leitura específica do marxismo que Stalin rapidamente decodificou, habilmente, como o nome de marxismo-leninismo, porque pegava mal ele dizer stalinismo, então ele criou esse belo pseudônimo. Essa leitura já problemática e mais ainda dogmatizada por Stalin tornou-se a corrente hegemônica do marxismo, e foi praticamente identificada por marxista e não-marxistas como marxismo. Acho que chegou o momento, se queremos realmente resgatar essa capacidade do marxismo, de reformularmos propostas alternativas do mundo contemporâneo, de rompermos definitivamente com essa identificação esquemática entre marxismo e marxismo-leninismo, e não apenas tentarmos saber o que Marx diz, e sim, particularmente, sabermos o que dizem essas correntes heréticas e subterrâneas, que se desenvolveram, paralelamente, ao nascimento do bolchevismo, e que têm importantíssimas contribuições a dar, hoje, para uma retomada da potencialidade criativa do marxismo.
            Essa herança do marxismo foi rica, tem sido, pelo menos, para pensar. Isso sem falar da riqueza categorial do método marxista. Acho que Luckács, em História e Consciência de Classe, disse uma vez uma coisa muito correta: “A ortodoxia no marxismo é uma questão de método.” Acredito que várias das afirmações de Marx, e até todas, se revelam equivocadas ou superadas; só podemos nos dizer ortodoxamente marxistas, se formos capazes de ser fiéis ao método de Marx. É um método dialético da compreensão dos fenômenos sociais como totalidade formada por múltiplas determinações. E a história não é senão a gestação de novas determinações. É impossível pensar a totalidade, portanto aplicar corretamente o método marxista sem incorporar às reflexões as novas determinações que vão se desenvolvendo.
            Então, nessa medida, o revisionismo antes de ser um mal, longe de ser alguma coisa herética, é certamente um momento essencial do próprio método marxista. Não se pode ser ortodoxamente marxista sem ser revisionista.
            E vejam bem, assim como a Igreja talvez canonize Lutero, é importante que nós, marxistas, hoje tenhamos de canonizar o revisionismo e dizer claramente que é impossível se marxista sem ir além da letra de Marx. Se formos repetir como teoria do Estado o que Marx disse em 1848 diante de um Estado completamente diferente do Estado que conhecemos hoje, certamente não seremos marxistas, seremos, quando muito, marxistas-leninistas. Nesse momento, há uma dualidade indubitável do marxismo e de Marx no mundo moderno: ao elaborar o marxismo e a categoria de totalidade como categoria central da reflexão sobre o social, numa era de fragmentações pós-modernas, onde está na moda o fragmento, o micro, a ideia de que o todo é impossível de se compreender, acredito que, nesse momento, e diante dessa nova e enésima manifestação de racionalismo, temos que resgatar e insistir na atualidade da proposta marxista de pensar a sociedade como uma totalidade, o que, evidentemente, não deve ser confundido com totalitarismo. A totalidade do marxismo é uma totalidade aberta, como eu disse antes, sempre incorporando novas determinações, e portanto é inimiga mortal de qualquer totalidade fechada, totalitária.
            E lembraria o fato de que o marxismo se revelou capaz de compreender com riqueza, e talvez mais do que as outras correntes, os novos desenvolvimentos sofridos pelo capitalismo, sobretudo no século XX. E eu recordaria autores, por exemplo, como Rudolf Hilferding que foi, talvez, quem fez a primeira grande elaboração sobre o novo tipo de capital, o capital financeiro que vem se formando desde os anos 1910-1920, e que inspirou diretamente Lenin ao escrever o Imperialismo – Etapa superior do capitalismo, que na verdade recolhe as reflexões econômicas de Hilferding e dá a elas uma dimensão política. Mas, para não ficar em pensadores marxistas tão antigos, eu recordaria que análises fundamentais do capitalismo contemporâneo têm sido feitas por marxistas como Baran Sweezy, como o primeiro Claus Orffe, como James O’Connor; enfim, o marxismo não deixou de pensar o capitalismo contemporâneo e de apresentar respostas teóricas extremamente pertinentes para entender suas metamorfoses, a sua nova forma.
            Mais interessante ainda é observar que o marxismo talvez tenha sido a corrente de pensamento mais rica ao avaliar criticamente as sociedades do chamado socialismo realmente existente. E aqui também temos uma tradição que vem de longe. Há análises brilhantes, inclusive com previsões catastróficas que terminaram por se confirmar, do tipo de proposta bolchevique de construção socialista de um pensador, por exemplo, como Karl Kautsky, que também ficou marginalizado porque Lenin escreveu contra ele o livro chamado “A revolução proletária e o Renegado Kautsky”. Kautsky nunca foi renegado, ele tinha um marxismo diferente do de Lenin, ao se modo, avaliou criticamente, e com alguma profundidade, a proposta de construção da sociedade soviética no momento em que ela vinha se fazendo.
            E todos se recordam dos trabalhos de Trotski ao longo da década de 1930, na tentativa de compreender o que estava acontecendo, as degenerações que ocorriam sob o governo da Stalin; e ele fazia essas análises de um ponto de vista claramente marxista. Mas, também no nosso tempo, Rosa de Luxemburgo fez a mesma coisa. Talvez as mais brilhantes análises do socialismo realmente existente tenham sido feitas por marxistas, como, por exemplo: Charles Betelheimer, Rudolf Bahro. Agora, recentemente foram publicados em português um livro de Alex Callinicos e outro de Robert Kuhn, que são extremamente interessantes. Portanto, o marxismo não ficou perplexo diante do que ocorria naquelas sociedades. Várias correntes marxistas foram capazes de denunciar os desvios, as degenerações, a falta de humanismo daquelas sociedades e, ao mesmo tempo, de projetar, através de categorias marxistas, uma maneira de compreender criticamente a gênese e os desdobramentos dessas sociedades. Nessa medida, acho que o marxismo não foi conivente com aquelas sociedades e que, na sua totalidade, não está envolvido com a crise que as destruiu. Tanto mais que, em várias das suas versões, as mais ricas, as denunciou desde o momento de sua instalação.
            Finalmente, não hesitaria em dizer que o marxismo ainda é, ao meu ver, a corrente de pensamento que tem mais possibilidades de oferecer uma proposta adequada e exequível de um socialismo democrático no nosso tempo. Quando digo a mais adequada, quero insistir no fato de que não é a única. Uma das piores coisas que o marxismo-leninismo, em um dado momento, fez crer é que o marxismo se julgava a única interpretação válida do mundo. E diria que o marxismo é uma entre outras, mas certamente me parece, e por isso me considero marxista, a mais rica. Lembro-me que o deputado Genoíno dizia que se aprende tanto com Gramsci quanto com Hannah Arendt. Não concordo com isso, acho que, enquanto socialistas, aprendemos mais com Gramsci do que com Hannah Arendt. Aprendemos com Gramsci conceitos mais ricos de revolução, mas certamente também aprendemos com Arendt.
            Sem cair no relativismo e dizer que todos são iguais, acho que devemos ter hoje, enquanto marxistas, uma posição claramente pluralista: é preciso estar sempre aberto para reflexões que vêm de outras correntes de pensamento. Imaginem quão pobre seria a concepção do socialismo se não incorporássemos a ela, por exemplo, todos os valores que o cristianismo introduziu no mundo e, particularmente, a rica reflexão que vem sendo feita pela teologia da libertação, que, aliás, é influenciada também pelo marxismo num processo de mão dupla.
            Chamo a atenção de vocês para a atualidade de Marx e para a possibilidade de que conceitos elaborados por ele e pelos marxistas tenham respostas satisfatórias para questões que nos são hoje absolutamente vitais. Vejam, por exemplo, o conceito de democracia. Certamente, a tradição bolchevique, Lenin, Trotski e os bolcheviques empobreceram o conceito de democracia. Uma vez dei-me ao trabalho de fazer uma pesquisa nas obras completas de Lenin, e cheguei a conclusão de que, na maioria esmagadora das vezes em que ele usa a expressão ‘democracia’, o faz sempre adjetivando-a: democracia proletária, democracia burguesa, democracia dos explorados, democracia dos exploradores. À força de tantos adjetivos, terminou por se perder a natureza do substantivo, isso que tenho chamado, como Eurico Berlinguer, de ‘valor universal da democracia’. Nessa vertente do pensamento marxista, codificada no marxismo-leninismo, certamente, a democracia foi vista, frequentemente, como um instrumento, como alguma coisa que era usada quando nos interessava e que jogávamos fora quando era o momento oportuno de bater no adversário.
            Quer dizer, uma concepção certamente empobrecedora e que explica muito, embora não seja a única explicação, a concepção extremamente restritiva da democracia que vigorou nas sociedades do Leste europeu. Mas vejam bem, há outras leituras, feitas neste mesmo momento, por autores marxistas, que desautorizam essa visão restritiva da democracia: Rosa Luxemburgo, por exemplo, polemizando com Lenin e Trotski, num texto em que elogia a revolução bolchevique, mas lamenta a sua falta de democracia, diz uma coisa belíssima: “liberdade, para os membros do partido, não é liberdade; liberdade é para quem pensa diferentemente”. E dizia mais, neste texto de 1918: “Essa restrição da liberdade que vocês estão propondo vai acabar levando a ditadura do proletariado a se converte em ditadura do partido, a ditadura do partido em ditadura do comitê central e a do comitê central em ditadura do secretário geral.” Trata-se de uma capacidade de previsão que honra Rosa Luxemburgo e honra também o método marxista que ela usou para fazer essa previsão.
            O ‘renegado’ Kautsky, por exemplo, tem observações extremamente interessantes sobre democracia, numa das quais ele diz que: “Democracia não é o meio para o fim do socialismo, o socialismo é o meio para o fim democracia.” Queremos o controle social da produção porque queremos transformar a sociedade, torná-la cada vez mais democrática. Essa colocação de Kautsky, um marxista culto e ortodoxo, até ortodoxo demais em alguns casos, no sentido ruim da palavra ortodoxo, é uma colocação que me parece extremamente fecunda e que nos faz deixar de lado esse dualismo do “lutamos pela democracia até um certo ponto e, depois, quando tomamos o poder, construímos o socialismo sem democracia”, como se a democracia fosse uma etapa de um processo. Acho que essa ideia de Kautsky nos dá claramente a noção de que a democracia não é um caminho para o socialismo; a democracia é o caminho do socialismo. Socialismo e democracia se constroem juntos.
            Outras reflexões marxistas sobre democracia foram feitas por Otto Bauer e Max Adler, os chamados autro-marxistas, quando começaram a falar da necessidade de o mundo moderno integrar democracia direta, de base, participativa, com democracia representativa. Enquanto Lenin dizia “democracia proletária é igual a democracia conselhista, democracia de base (soviet em russo quer dizer conselho) ao passo que “democracia representativa é igual a democracia burguesa”, Max Adler e Otto Bauer viram muito bem que no mundo contemporâneo é impossível constituir uma democracia eletiva apenas com base na representação direta, onde os parlamentares representativos se tornaram inevitáveis. Mas, para que os parlamentares não se dissociem dos movimentos reais da sociedade, é preciso que eles sejam integrados, também, ou pressionados por movimentos que vêm das ruas, da formação de conselhos populares, conselhos de moradores, entidades eclesiais de base.
            Vejam bem: tivemos no Brasil, recentemente, um belo exemplo da fecundidade dessa integração entre democracia direta, que vem das ruas, e democracia representativa parlamentar, no caso da votação do impeachment do Collor. Acho que isso é uma prova de que essa integração é extremamente fecunda, não só para consolidar efetivamente a democracia, mas para promover reformas substantivas. Não vou nem falar aqui, pois quem me conhece, mesmo de longe, sabe que sou um profundo admirador da figura do Antônio Gramsci, da importância enorme da reflexão marxista de Gramsci para uma concepção moderna de democracia. Ele nos legou a ideia de que é preciso, para transformar a sociedade, obter o consentimento das pessoas; de que a hegemonia é algo que não implica coerção, mas implica o convencimento e a participação, que impede-nos de imaginar o Estado apenas como coerção. Por isso, o Estado, se quer ser democrático, e, particularmente, o Estado do socialismo, tem que se basear sobretudo no consentimento, sobretudo na hegemonia, portanto no diálogo e na discussão. Tem de se basear, numa palavra, na democracia.
            Outra coisa que demonstra a atualidade do marxismo é também a possibilidade que ele revelou ao elaborar uma nova estratégia de revolução, alternativa e diferente da estratégia da revolução proposta no manifesto de 1848 e executada por Lenin na revolução bolchevique de 1917. Essa última estratégia apoia-se na ideia de que o Estado é um conjunto de aparelhos repressivos. Lenin diz isso claramente: para ele “trata-se de criar, um contrapoder, um contra-Estado e tomar de assalto o Estado existente, quebrá-lo” (a expressão é de Marx e Lenin a repete muito) “e construir no lugar um novo tipo de Estado”.
            Ora, acho que essa concepção tem muito sentido nas sociedade que Gramsci chamou de ‘orientais’, sociedade onde o Estado é tudo e a sociedade civil é primitiva e gelatinosa. Então, nessas sociedades, o poder está efetivamente concentrado como organismo coercitivo. Ora, numa sociedade onde se deu o processo de socialização da política, onde houve uma organização popular, onde se formaram sindicatos e partidos de massa, conquistou-se o sufrágio universal, o poder não se concentra apenas no Estado mas está difuso pela sociedade. Então, diz Gramsci: “não adianta tomar de assalto o Estado, porque o Estado é apenas uma fortaleza das classes dominantes. É preciso conquistar posições na sociedade civil, é preciso ocupar trincheiras e casamatas para que se torne possível a inversão das relações de poder na sociedade e a consequente conquista do Estado”.
            Essas são sociedades que ele chamou de ‘ocidentais’, sempre entre aspas, não no sentido geográfico, mas no histórico-político. Para tais sociedades ele sugeriu uma nova estratégia de transformação socialista, que ele chamou de ‘guerra de posição’, por contraste com ‘a guerra de movimento’. A guerra de movimento é aquela na qual dois exércitos se põem frente a frente, se chocam frontalmente: quem ganhou, ganhou; quem perdeu, perdeu. E a guerra de posição é aquela na qual progressivamente se ocupam espaços através do território inimigo, chegando-se ao ponto, em determinado momento, de ganhar a guerra. É interessante que Gramsci diz uma coisa muito significativa: na guerra de posição, a vitória demora, mas, quando ela é conquistada, é definitiva; enquanto na guerra de movimento há sempre a possibilidade dessa vitória ser alterada num segundo choque.
            Então, essa proposta da guerra de posição tem o sentido de alguma coisa que se enraíza solidamente na realidade. Não é à toa que ele insiste na ideia da reforma intelectual e moral, ou seja, a transformação social, para Gramsci, implica a modificação da consciência das pessoas e a construção de uma nova relação de hegemonia. Então, um socialismo construído a partir das lutas de uma vanguarda revolucionária geralmente pode levar a um estranhamento entre essa vanguarda e o conjunto da população, gerando assim, como dizia Rosa Luxemburgo, não uma ditadura do proletariado, mas uma ditadura do partido, até, frequentemente, sobre o proletariado. Já uma transformação socialista feita com base no consenso e na hegemonia certamente é feita pelo conjunto da sociedade.
            Então, o conjunto da sociedade está acompanhando as transformações que se fazem necessárias e, como tal, a participação é muito maior, e a solidez das instituições socialistas e democráticas, nesse caso, é seguramente muito maior.

CONTINUA NA PRÓXIMA QUARTA...
Obs.: Os negritos itálicos são os destaques do texto original; os [  ], os negritos e os negritos vermelhos são destaques nossos.




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