terça-feira, 6 de junho de 2017

Para refletir

Divulgando...


Café com Che
Por Marcelo Pires

“E o camponês e a camponesa alertados da sua força pelo Movimento, tornaram-se a sua vanguarda combativa, a proposta de reivindicações se foram fazendo mais conscientemente audazes até se plasmarem na Lei nº 3 de Reforma Agrária da Sierra Maestra recentemente emitida. Essa Lei é hoje o nosso orgulho, o nosso mote de combate, a nossa razão de ser como organização revolucionária. Mas nem sempre foram assim as nossas exposições sociais; cercados no nosso reduto da serra, sem conexões vitais com a massa do povo, alguma vez acreditamos que podíamos impor a razão das nossas armas com mais força de convicção que a razão das nossas ideias. Por isso tivemos o nosso 9 de Abril, data de triste recordação que representa no social o que a Alegria de Pio, a nossa única derrota no campo bíblico, significa no desenvolvimento da luta armada. Da Alegria de Pio tiramos o ensinamento revolucionário necessário para não perder nenhuma só batalha mais; desde o 9 de Abril temos aprendido também que a estratégia da luta de massas responde às leis definidas que não se podem burlar nem torcer. A lição está claramente aprendida. Ao trabalho das massas camponesas, às quais nos temos unido sem distinção de bandeiras na luta pela posse da terra, acrescentamos hoje a exposição de reivindicações operárias que unem a massa proletária sob uma só bandeira de luta, a Frente Operária Nacional Unificada (F.O.N.U.), com uma só meta tática imediata: a greve geral revolucionária.” (Ernesto Che Guevara, O Que Aprendemos e o que Ensinamos)

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