quarta-feira, 5 de julho de 2017

Café com Rosa

Divulgando...


Café com Rosa
Por Marcelo Pires

“Sem dúvida, não existe outro partido para o qual a crítica livre e incansável de seus próprios defeitos seja, tanto quanto para a socialdemocracia, uma condição de existência. Como devemos progredir na medida da evolução social, a contínua modificação de nossos métodos de luta e, por conseguinte, a crítica incessante de nosso patrimônio teórico, representam as condições de nossa existência. Pertence, entretanto, à sua natureza, que a autocrítica em nosso partido não atinja seu objetivo de servir ao progresso, e só poderíamos nos felicitar muito se ela se move na direção de nossa luta... Qualquer crítica que contribua para tornar mais vigorosa e consciente nossa luta de classe para a realização de nosso objetivo final merece nosso agradecimento. Mas uma crítica procurando retroceder nosso movimento, fazê-lo abandonar a luta de classe e o objetivo final - uma tal crítica, longe de ser um fator de progresso, só seria um fermento de decomposição.” (Rosa Luxemburgo, Liberdade de Crítica).

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