quarta-feira, 10 de maio de 2017

Repasse do irmão Evandir


A pequena-burguesia por estar desligada de qualquer atividade produtiva não consegue valorizar o parcial, o provisório, o imperfeito.
A classe operária sabe, enquanto classe, a dificuldade histórica que é formar uma liderança que representa o conjunto de suas organizações. Um líder operário não surge do nada. Ele só pode ser expressão da luta de milhões. Lula simboliza isso. Lembra a todos o poder do operário. Lembra que o poder de produzir ou não produzir é nosso. 
A revolução é o cume de um longo processo de evolução da consciência.
Um materialista que veja o que esta ocorrendo hoje, vê a classe operária se batendo contra o estado capitalista. Isso é um processo revolucionário. Os motivos importam pouco diante desse fato. Quanto mais esse embate se desenvolver, mais rapidamente a consciência superará as ilusões na conciliação que se expressa em Lula.
Ao defenderem o conciliador com métodos revolucionários, os trabalhadores só poderão chegar a necessária conclusão: apenas um governo operário e camponês pode resolver todos os seus problemas.
Quem não vibra com o fato de milhões de trabalhadores estarem se batendo contra toda a burguesia de conjunto é um embotado. Contra o monopólio da imprensa burguesa. Contra milhares de policiais. Contra o judiciário. Contra os EUA. Quem não vibra com esse fato, não tem nada a ver com a classe operária, não tem nada a ver com qualquer sentimento revolucionário.
Um movimento de massas contra um um golpe de estado que unificou toda a burguesia só pode ser motivo das maiores esperanças. A grandeza das organizações operárias e populares em movimento são o terreno por excelência da atividade revolucionária marxista.
Devemos caminhar junto com as massas e pacientemente mostrar a ineficiência da conciliação. A evolução da luta contra o atraso e a subordinação colonial, o acúmulo da experiência histórica do movimento grevista que se alçou a governar dentro da regra do jogo e foi expulso são fatores que apontam a enorme possibilidade que está se abrindo.

O imperialismo bate cabeça nesse momento. O golpe empacou. Enquanto a classe operária se agita e se fortalece. 
Depois de uma greve geral como primeiro belo passo, agora intimidar o capacho norte-americano Sérgio Moro deve nos encher de confiança. 
Aquela confiança de quem sabe que o futuro pertence aos trabalhadores!
(Leandro Monerato)

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