Aí vai!
05/05/16, 15h12 - SAULO: ATENCAOOOOOO LEIAM A SUJEIRADA DO
INFERNO!!! abs Saulo
Todo mundo agora querendo mostrar isenção: globo abrindo
espaço para Zé de Abreu, STF afastando Eduardo Cunha. palhaçada. Para em seguida
justificar a prisão do Lula. O STF é parte do golpe. (Bastos.)
Olhem o que diz uma das próprias porta-vozes do golpe:
Desarmando a bomba
Eliane Cantanhêde
05/05/2016, 12:10 2
A decisão do ministro Teori Zavascki de afastar o deputado
Eduardo Cunha foi amadurecida durante a madrugada e teve o objetivo de
desativar uma bomba preparada pelos ministros Ricardo Lewandowski e Marco
Aurélio Mello que, segundo análises de juristas, poderia implodir o processo de impeachment da
presidente Dilma Rousseff e a posse do vice Michel Temer.
Lewandowski e Mello puseram em votação hoje à tarde a ADPF
(Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), de autoria da Rede de
Sustentabilidade, que, além de pedir o afastamento de Eduardo Cunha,
determinava simultaneamente, segundo interpretação de outros ministros, a
anulação de todos os seus atos no cargo – e, por conseguinte, o acatamento do
pedido de impeachment de Dilma.
Zavascki se irritou e outros ministros estranharam que Mello
tenha aceitado relatar a ADPF da Rede, quando o natural seria que a enviasse
para ele, que relata o caso Cunha desde dezembro. E as suspeitas pioraram quando
Mello acertou com o presidente Lewandowski para suspender toda a pauta de hoje
no plenário para se concentrar nessa ação.
Ao perceberem a manobra – ou “golpe”, segundo um deles – ,
ministros do Supremo se mobilizaram para neutralizar a aprovação da ADPF hoje à
tarde pelo plenário. Decidindo o afastamento de Cunha com base no processo
aberto pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, Zavascki esvazia
horas antes a ação da Rede, que deixa de ter um “objeto”. Se Cunha não é mais
deputado, não há como julgá-lo como tal.
O fato é que, com a proximidade do impeachment de Dilma, os
nervos estão à flor da pele e o próprio Supremo está em pé de guerra. A sessão
de hoje à tarde deve ser num nível máximo de tensão. Marco Aurélio Mello disse
que “é preciso analisar” se o seu relatório sobre a ação da Rede está ou não
prejudicado e tentou até brincar, dizendo do que Zavaski “poupou metade do seu
trabalho”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário