"Liberdade é um sonho que a alma humana alimenta, que não há quem explique e ninguém que não entenda!". (Cecília Meireles - Romanceiro da Inconfidência).
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Paulo Freire ameaçado de expurgo
Divulgando
de Instituto Paulo Freire
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sexta-feira, 23 de novembro de 2018
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Cargos na Secretaria de Educação do DF serão ocupados com seleção
Divulgando de Metrópoles...
Cargos na Secretaria de Educação do DF serão ocupados com seleção
Novo
secretário da pasta está firmando parcerias com entidades privadas e ONGs para
profissionalizar gestão pública.
Priscilla Borges 21/11/2018
13:01 . atualizado em 21/11/2018 13:44
Os cargos estratégicos da Secretaria de Educação do
Distrito Federal serão ocupados, a partir de 2019, por meio de seleção. O
processo incluirá análise de perfil dos candidatos, testes de resiliência,
integridade e competências, avaliação de experiência e formação. A Fundação Lemann, uma
organização não governamental da área educacional, será a responsável por
traçar a metodologia. Além disso, vai promover formação profissional continuada
aos escolhidos para ocupar as vagas de subsecretários, coordenadores regionais,
secretários adjuntos e assessores.
Segundo Rafael Parente, que assumirá a secretaria,
várias parcerias com entidades sem fins lucrativos ou empresas dispostas a
contribuir com o governo serão realizadas. O objetivo é profissionalizar os
processos de gestão da pasta. “Para conseguir resultados rápidos, precisamos de
uma equipe 100% profissional, comprometida e íntegra”, afirmou em entrevista
exclusiva ao Metrópoles. Os diretores de escolas continuarão sendo
eleitos.
Mais sobre o assunto
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Além da Fundação Lemann, outras duas entidades já
se mostraram dispostas a colaborar. Uma delas é a Falconi Brasil,
experiente empresa de consultoria em gestão que ajudará a criar planejamentos
estratégicos para a secretaria. A Falconi terá a tarefa de identificar as
prioridades da área, otimizar processos, definir indicadores para medir
resultados e sucessos. Parente pretende montar escritórios de projetos dentro
da secretaria.
A outra, ainda em negociação, é a Vetor Brasil.
Organização sem fins lucrativos, atua em parceria com governos estaduais e
municipais para desenvolver profissionais. Eles devem ajudar na seleção da
equipe que vai compor as subsecretarias da pasta. Os servidores interessados em
ocupar os cargos poderão se inscrever para os processos seletivos assim que
forem abertos. A secretaria divulgará as informações.
Sem contrapartida
As consultorias não serão remuneradas, de acordo
com o secretário. “Estamos abertos a mais parcerias, mas é importante destacar
que as entidades não receberão verbas do GDF na nossa gestão. Elas não poderão
participar, inclusive, de qualquer licitação do governo”, garante.
Parente admite uma possível resistência à nova
metodologia de escolha dos cargos estratégicos. Porém, acredita ter os
argumentos necessários para convencer os mais céticos de que a “causa é nobre”.
“O que queremos é uma educação melhor para todos. Minha principal meta é
colocar o DF em primeiro lugar no Ideb em todas as etapas de ensino e a gente
tem total condição para isso”, afirma.
O Ideb é o indicador do Ministério da Educação que
avalia a qualidade do ensino público em todas as redes. Ele traça metas para
cada etapa do ensino fundamental e para o ensino médio. Na última divulgação de
resultados do indicador, em 2017, o Distrito Federal só atingiu a nota
projetada para os anos iniciais do ensino fundamental. O pior desempenho foi no
ensino médio, que ficou com índice de 3,4 (a meta era 4,4).
Para o novo secretário, o maior desafio será
motivar, estimular e melhorar as condições de trabalho dos servidores da rede.
Ele também defende mudanças na burocracia da pasta, que define como lenta e,
muitas vezes, ineficiente. “Os funcionários são competentes e precisam de
motivação, mas os processos burocráticos precisam ser mais inteligentes e
profissionais, além de menos morosos”, destaca.
Ele replicará no DF parte do modelo de gestão que
ajudou a implementar na Secretaria Municipal do Rio de Janeiro. Parente foi
subsecretário de educação entre 2009 e 2013. “É uma mudança cultural e, por
isso, muito desafiadora, mas o governador me pediu resultados rápidos, e a
profissionalização da gestão é o caminho.”
Apesar
da estratégia temos que conhecer e analisar melhor as parcerias.
terça-feira, 20 de novembro de 2018
Futuro Secretário de Educação do DF se pronuncia
Divulgando de Metrópoles...
Para onde deve caminhar a Educação do Distrito Federal?
18/11/2018 5:22 . atualizado em 19/11/2018 22:30
Uma sociedade não evolui sem investir em educação. Dela dependem os desenvolvimentos econômico,
social e humano, o bem-estar, a qualidade de vida, a saúde, a segurança, etc.
Os países mais ricos e sérios priorizam, realmente, a educação. Países em
desenvolvimento acelerado, como Polônia, Vietnã, República Checa e Estônia
conseguiram construir um pacto político e social pela educação. É disso que
precisamos no Distrito Federal, e é essa a vontade do novo governo.
A rede distrital já tem uma série de vantagens em relação à média
nacional, mas enfrenta enormes desafios. Temos o melhor quadro técnico, com
a maior proporção de mestres e doutores, menores distâncias geográficas e
remunerações superiores à média (o que não significa que não devamos ser mais
ambiciosos).
Entretanto, precisamos melhorar muito a
infraestrutura das escolas, as condições de trabalho, as políticas de formação
continuada, de reconhecimento, de comunicação, de articulação e de
transparência. É fundamental ampliar e qualificar os investimentos em diversas
áreas. Devemos motivar os profissionais da educação e cuidar deles.
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Para enfrentar os desafios internos da rede e das
escolas, não há outra saída senão a de contar com a seleção e o desenvolvimento
profissional contínuo de técnicos altamente qualificados ocupando posições
estratégicas. Nossos profissionais devem ser competentes, íntegros,
comprometidos e motivados. Para isso, já começamos o planejamento de uma série
de ações, como incluir a análise de currículo e de perfil na seleção de
assessores, subsecretários e coordenadores regionais.
Nossos espaços escolares, nosso currículo, nossas
metodologias e rotinas precisam passar por um processo de modernização. Nossas
escolas serão espaços acolhedores, inspiradores e desafiadores. Os alunos não
podem se sentir inseguros ou com medo. Precisam compreender a relevância do
processo educacional e do conteúdo apresentado e, sobretudo, sentir que fazem
parte de uma comunidade"
Os métodos de ensino devem se aproximar da forma
como aprendemos hoje. Avanços tecnológicos que vêm impactando nossos hábitos e
trabalhos serão utilizados. O acesso à internet de qualidade deve ser
viabilizado. Novas descobertas das neurociências influenciarão nossas ações pedagógicas.
Atividades que proporcionam o desenvolvimento de habilidades e competências
essenciais para a vida serão incluídas nos planejamentos de aulas.
Estímulo aos professores
Os professores, em geral, são pessoas idealistas,
que se sentem desestimulados e incapazes frente ao sistema. A carreira precisa
ser atraente, com formações (iniciais e continuadas) que privilegiam a prática
de forma efetiva e a constante melhoria, respeitando a singularidade de cada
profissional.
O trabalho dos professores depende de materiais
didáticos de qualidade e de metodologias mais atuais. Macrotendências mundiais
na didática, como aprendizagem baseada em projetos, personalização e
gamificação, serão conhecidas e praticadas, com infraestrutura adequada para
sua utilização.
Além disso, sabemos que a comunidade escolar é
constituída por outros atores e que a aprendizagem pode acontecer a qualquer
hora, em qualquer lugar. Diferenças na participação de familiares são
perceptíveis antes mesmo da pré-escola, já que os anos iniciais são decisivos
para o desenvolvimento do cérebro.
O número de palavras conhecidas por uma criança
quando ela inicia sua vida escolar tem grande influência sobre seu sucesso
acadêmico, uma vez que quanto mais sabemos, mais facilidade temos para
aprender. Devemos aumentar a integração e melhorar a qualidade nas relações
entre escola, família e bairro. Combateremos, com políticas públicas adequadas,
a violência urbana, que contribui para a baixa aprendizagem.
Investimento em formação
Vamos investir no aumento da eficiência da gestão,
em níveis micro e macro. Nossos diretores e coordenadores de escolas necessitam
ter formação e ferramentas adequadas. As políticas educacionais devem ser
calcadas em evidências científicas e referenciadas por tendências globais.
Precisamos melhorar a implementação e a avaliação
dessas políticas, além da articulação com outras pastas, como cultura,
esportes, saúde e assistência social. A burocracia deve ser inteligente e ágil.
A descontinuidade de quadros profissionais, de políticas e de projetos só deve
acontecer quando comprovadamente ineficientes.
Transformar uma rede de educação é uma tarefa
extremamente complexa, que requer respeito, diálogo e planejamento para que tenhamos
profissionais e alunos comprometidos e motivados. Apesar da quantidade e do
tamanho dos desafios, que não devem ser subestimados, sabemos que essa é a mais
importante de todas as causas e enxergamos essa oportunidade como uma missão.
Vamos, juntos, escolas, famílias e toda a sociedade
fazer o que precisa ser feito para que possamos fazer a travessia da realidade
que temos para a realidade que precisamos, queremos e merecemos.
*Rafael Parente – PhD em Educação pela NYU e futuro
secretário de Educação do DF
Artigo
do Secretário de Educação do próximo governo do Distrito federal na revista
Metrópoles.
Me
pareceu interessante à primeira vista pelos ‘assuntos’ abordados!
Meu amigo
professor Evandir Pettenon do CEd 310 de Santa Maria-DF me enviou a imagem
abaixo (que parece ser de um perfil do nosso futuro chefe) afirmando que o
mesmo é progressista - ele, professor Evandir, já havia me dito antes que
“esperava ele (o próximo secretário de educação) bem mais neoliberal”, pois
algumas das suas ligações são de muito interesse de grupos neoliberais da
iniciativa privada que, com algumas ressalvas, querem se adonar da educação
pública brasileira - incluindo do DF – como o “Todos pela Educação”. Ah! Isso é
uma avaliação pessoal, minha!
Ainda estou em dúvida se ele é progressista, anti
Bolsonaro ou apenas mais um neoliberal adocicado que ‘se importa’ com algumas
‘causas sociais’. Pelo menos uma iniciativa que eu particularmente esperava da
parte do próximo Secretário de Educação parece que vai acontecer: que ele
convidasse o SINPRO-DF para um bate papo e, segundo uma agenda que me foi
repassada, via WhatsApp, pela companheira e diretora do sindicato, professora
Goretti, está agendada para o dia (26/11 Reunião com futuro Secretário de
Educação (só comissão de negociação) às 9h;) e isto, a meu ver demonstra senão
um compromisso verdadeiro ainda impossível de se comprovar (pois só vamos ver
isto na prática), uma enorme boa vontade da parte do nosso futuro chefe.
E, afinal, o fato é que 'classificar' alguém -
mesmo quando o conhecemos bem - é um processo extremamente contraditório e
ainda é muito cedo para opiniões mais abalizadas...
Que ele seja bem vindo!
JKim #Lula LIVRE da Silva (professor do CEF 316 de
Santa Maria-DF)
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